segunda-feira, 24 de abril de 2017

Um pouco de poesia...

De Carlos Drummond de Andrade: “Quando nasci, um anjo torto/ desses que vivem na sombra/ disse: Vai, Carlos! Ser gauche na vida./ [...] Meu Deus, por que me abandonaste/ se sabias que eu não era Deus/ se sabias que eu era fraco./ Mundo mundo vasto mundo,/ se eu me chamasse Raimundo/ seria uma rima, não seria uma solução./ Mundo mundo vasto mundo,/ mais vasto é meu coração./ Eu não devia te dizer/ mas essa lua/ mas esse conhaque/ botam a gente comovido como o diabo.”

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