segunda-feira, 22 de maio de 2017

Alcoólicos Anônimos

A história dos Alcoólicos Anônimos (A.A.) começa em 1935. Na ocasião, dois homens, que o álcool havia arruinado as vidas, decidiram mudar de comportamento e estilo de vida. Com o apoio de familiares e amigos passaram a se encontrar e dividir angústias e sofrimentos. Desde então, após compreensão dos efeitos e das diferentes sensibilidades das pessoas ao álcool, formaram Grupos com necessidades semelhantes e se espalharam pelo mundo afora. A partir de uma decisão a vida mudou. Até então, as promessas eram apenas promessas. Por muitas vezes, desfeitas. Eram considerados casos perdidos. Alcoolistas: aqueles que idolatram o álcool. Um desejo imenso em seu consumo. Bastava um gole. Pronto, todas as promessas eram desfeitas. A moderação no seu consumo, o efeito de alegrar a alma, não se apresenta nos alcoolistas. Outras formas para as alegrias podem ser criadas. Nos Grupos dividiam problemas e dificuldades. Esperança para a vida futura. Viver a virtude da prudência - fidelidade não apenas ao presente, mas principalmente ao futuro. Uma esperança para outros alcoólicos “sem esperanças”.
 Hoje, são milhões de homens e mulheres espalhados pelo mundo. Nos Alcoólicos Anônimos vivem uma irmandade que compartilham experiências a fim de resolverem seus problemas comuns e ajudar outros a se recuperar do alcoolismo. O requisito para ser membro é o desejo de parar de beber. Propósito único: manter-se sóbrio e ajudar outros alcoólicos a manterem a sobriedade. Os Alcoólicos Anônimos necessitam da cooperação da comunidade; aumentar a comunicação com a sociedade. Seus membros compartilham Doze Passos e Doze Tradições para a recuperação pessoal. Qualquer pessoa pode assistir as reuniões abertas do A.A. Nós profissionais da saúde podemos cooperar. Interagir e comunicar mais. Ajudar a diminuir o sofrimento do alcoolista. Ajudar a proporcionar uma vida saudável e produtiva.  Devemos conhecer os Doze Passos: começando em ajudá-los a aceitar que são impotentes perante o álcool e que perderam o domínio sobre suas vidas. Necessitam, durante esses passos, despertar uma espiritualidade que os farão seguros dia após dia. Precisamos conhecer As Doze Tradições: iniciando-os no bem-estar comum e aceitarem a reabilitação individual através do A.A. A tradição se completa no anonimato e no alicerce espiritual. Tendo o princípio acima da personalidade. Para nós profissionais da saúde importante entender que o alcoolismo é uma doença. Doença que tem cura. Cura que depende do alcoolista. O que muitas vezes não tem cura, ou solução, são as cicatrizes que ficam no alcoolista ou em outras pessoas. Grande parte das vezes, cicatrizes formadas pela demora em aceitar o tratamento. O tratamento existe. Depende de uma decisão pessoal. Não depende de ninguém mais. Exclusivamente da pessoa. Nenhum médico possui o remédio para a cura. A cura está nas reuniões da A.A. ou na decisão do alcoolista. Telefone: (28) 3522-0648.

Sergio Damião Sant´Anna Moraes

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