domingo, 26 de março de 2017

Um pouco de poesia.

De Carlos Drummond de Andrade, em Farewell, Unidade: “As plantas sofrem como nós sofremos./ Por que não sofreriam/ se esta é a chave da unidade do mundo?/ A flor sofre, tocada/ por mão inconsciente./ Há uma queixa abafada/ em sua docilidade./ A pedra é sofrimento/ paralitico, eterno./ Não temos nós, animais,/ sequer o privilégio de sofrer.”

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