De
João Cabral de Melo Neto, em A educação pela pedra, Habitar o tempo:
“[...] Portanto: para não matá-lo, matá-lo;/ matar o tempo, enchendo-o
de coisas;/ em vez do deserto, ir viver nas ruas/ onde o enchem e o
matam as pessoas;/ pois como o tempo ocorre transparente/ e só ganha
corpo e cor com seu miolo/ (o que não passou do que lhe passou),/ para
habitá-lo: só no passado, morto.”
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