De
Carlos Drummond de Andrade, Coração numeroso: “Foi no Rio./ Eu passava
na Avenida quase meia-noite./ Bicos de seio batiam nos bicos de luz
estrelas inumeráveis./ Havia a promessa do mar/ e bondes tilintavam,/
abafando o calor/ que soprava no vento/ e o vento vinha de Minas./ [...]
O mar batia em meu peito, já não batia no cais./ A rua acabou, quede as
árvores? a cidade sou eu/ a cidade sou eu/ sou eu a cidade/ meu amor.”
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