A história dos
Alcoólicos Anônimos (A.A.) começa em 1935. Na ocasião, dois homens, que o
álcool havia arruinado as vidas, decidiram mudar de comportamento e estilo de
vida. Com o apoio de familiares e amigos passaram a se encontrar e dividir angústias
e sofrimentos. Desde então, após compreensão dos efeitos e das diferentes
sensibilidades das pessoas ao álcool, formaram Grupos com necessidades
semelhantes e se espalharam pelo mundo afora. A partir de uma decisão a vida
mudou. Até então, as promessas eram apenas promessas. Por muitas vezes,
desfeitas. Eram considerados casos perdidos. Alcoolistas: aqueles que idolatram
o álcool. Um desejo imenso em seu consumo. Bastava um gole. Pronto, todas as
promessas eram desfeitas. A moderação no seu consumo, o efeito de alegrar a
alma, não se apresenta nos alcoolistas. Outras formas para as alegrias podem
ser criadas. Nos Grupos dividiam problemas e dificuldades. Esperança para a
vida futura. Viver a virtude da prudência - fidelidade não apenas ao presente,
mas principalmente ao futuro. Uma esperança para outros alcoólicos “sem
esperanças”.
Hoje, são milhões de homens e mulheres
espalhados pelo mundo. Nos Alcoólicos Anônimos vivem uma irmandade que compartilham
experiências a fim de resolverem seus problemas comuns e ajudar outros a se
recuperar do alcoolismo. O requisito para ser membro é o desejo de parar de
beber. Propósito único: manter-se sóbrio e ajudar outros alcoólicos a manterem
a sobriedade. Os Alcoólicos Anônimos necessitam da cooperação da comunidade; aumentar
a comunicação com a sociedade. Seus membros compartilham Doze Passos e Doze
Tradições para a recuperação pessoal. Qualquer pessoa pode assistir as reuniões
abertas do A.A. Nós profissionais da saúde podemos cooperar. Interagir e
comunicar mais. Ajudar a diminuir o sofrimento do alcoolista. Ajudar a
proporcionar uma vida saudável e produtiva.
Devemos conhecer os Doze Passos: começando em ajudá-los a aceitar que
são impotentes perante o álcool e que perderam o domínio sobre suas vidas.
Necessitam, durante esses passos, despertar uma espiritualidade que os farão
seguros dia após dia. Precisamos conhecer As Doze Tradições: iniciando-os no
bem-estar comum e aceitarem a reabilitação individual através do A.A. A tradição
se completa no anonimato e no alicerce espiritual. Tendo o princípio acima da
personalidade. Para nós profissionais da saúde importante entender que o
alcoolismo é uma doença. Doença que tem cura. Cura que depende do alcoolista. O
que muitas vezes não tem cura, ou solução, são as cicatrizes que ficam no
alcoolista ou em outras pessoas. Grande parte das vezes, cicatrizes formadas
pela demora em aceitar o tratamento. O tratamento existe. Depende de uma
decisão pessoal. Não depende de ninguém mais. Exclusivamente da pessoa. Nenhum
médico possui o remédio para a cura. A cura está nas reuniões da A.A. ou na
decisão do alcoolista. Telefone: (28) 3522-0648.
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