De João Cabral de Melo Neto, O rio – O cão sem plumas: “Na paisagem do
rio/ difícil é saber onde começa o rio;/ onde a lama começa do rio;/
onde a terra começa da lama;/ onde o homem, onde a pele começa da lama;/
onde começa o homem naquele homem. [...] Um cão, porque vive, é agudo./
O que vive não entorpece./ O que vive fere./ O homem, porque vive,
choca com o que vive./ Viver é ir entre o que vive...”
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