De
Carlos Drummond de Andrade, José: “E agora, José?/ A festa acabou,/ a
luz apagou,/ o povo sumiu,/ a noite esfriou,/ e agora, José?/ e agora,
você?/ você que é sem nome,/ que zomba dos outros,/ você que faz
versos,/ que ama, protesta?/ e agora, José?/ [...] Sozinho no escuro/
qual bicho-do-mato,/ sem teogonia,/ sem parede nua/ para se encostar,/
sem cavalo preto/ que fuja a galope,/ você marcha, José!/ José, para
onde?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário