De Ferreira Gullar, em Poemas Escolhidos, “Dois e dois: quatro”: “Como
dois e dois são quatro / sei que a vida vale a pena/ embora o pão seja
caro/ e a liberdade pequena/ Como teus olhos são claros/ e a tua pele,
morena/ como é azul o oceano/ e a lagoa, serena/ como um tempo de
alegria/ por trás do terror me acena/ e a noite carrega o dia/ no seu
colo de açucena/ - sei que dois e dois são quatro/ sei que a vida vale a
pena/ mesmo que o pão seja caro/ e a liberdade, pequena.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário