De
Manoel de Barros, poeta do pantanal, em Poesia Completa, Uns homens
estão silenciosos: “Eu os vejo nas ruas quase que diariamente./ São uns
homens devagar, são uns homens quase que misteriosos./ Eles estão
esperando./ Às vezes procuram um lugar bem escondido para esperar./
Estão esperando um grande acontecimento./ E estão silenciosos diante do
mundo, silenciosos./ Ah, mas como eles entendem as verdades/ De seus
infinitos segundos.”
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