Do
poeta cachoeirense Newton Braga, em Lirismo Perdido, “O mal que te
desejo”: “Bem sabes que, se um dia, na estrada da vida,/ o destino me
destacasse entre os humanos,/ como um eleito sobrenatural,/ e colocasse
ao alcance de minhas mãos vazias/ a flor raríssima e sonhada/ que os
homens chamam de felicidade,/ eu a colheria, carinhosamente,/ e iria
depositá-la a teus pés,/ como oferenda de meu pobre amor./ [...] No
entanto, eu te desejo um mal,/ eu te desejo um sofrimento enorme, sem
remédio:/ - perdoa: que tu sentisses, de mim,/ a saudade que sinto de
ti.”
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