De Manoel de Barros, poeta do Pantanal, Eu não vou perturbar a paz: “De
tarde um homem tem esperanças./ Está sozinho, possui um banco./ De tarde
um homem sorri./ Se eu me sentasse a seu lado/ Saberia de seus
mistérios/ Ouviria até sua respiração leve./ Se eu me sentasse a seu
lado/ Descobriria o sinistro/ Ou doce alento de vida/ Que move suas
pernas e braços./ Mas, ah! eu não vou perturbar a paz que ele depôs na
praça, quieto.”
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